Da natureza para a cozinha
Os cogumelos não são vegetais, verduras ou legumes. Eles pertencem à família dos fungos e, por agregar sabor especial aos pratos, vêm conquistando mais espaço na mesa dos brasileiros. Existem cerca de 4,5 mil espécies de cogumelos comestíveis no mundo. Entre os mais conhecidos estão:
Shiitake: apresenta coloração escura e píleo (aquele “chapeuzinho”) largo. Bom para saladas, massas, molhos e risotos.
Shimeji: nas cores preto e branco, tem um píleo menor. Delicioso quando grelhado e como acompanhamento de carnes.
Funghi: de origem italiana, esse tipo é bastante utilizado em massas, risotos e molhos. O termo significa cogumelo em português e é popularmente conhecido como funghi secchi ou cogumelo seco.
Champignon de Paris: o tipo mais consumido no mundo é também o mais popular no Brasil. Pode ser ingerido fresco ou em conserva. Apresenta coloração branca e fica perfeito em estrogonofes e saladas.
Portobello: de cor parda, tem textura mais rígida que o champignon e aroma levemente pronunciado. Bom consumido fresco e com o chapéu aberto em massas.
Amigo da saúde
O cogumelo contém vitaminas do complexo B, essenciais na saúde mental e emocional; proteínas, que ajudam na manutenção dos tecidos; e fósforo, fundamental para os ossos e os dentes. “O alimento também é fonte de fibras, que auxiliam no funcionamento do intestino, controlam o colesterol e favorecem o emagrecimento, pois reduzem a absorção de gordura e promovem saciedade”, explica Cristiane.
Por apresentarem altos teores de ácido fólico, os cogumelos previnem doenças cardiovasculares e degenerativas, como mal de Alzheimer, e são importantes no tratamento complementar de câncer, lúpus, hepatite e HPV. E mais: os cogumelos podem ser consumidos por todos, sem exceção.
Compra esperta
Para acertar na escolha, verifique se o cogumelo está firme e com coloração forte, sem manchas escuras na superfície. “Em casa, o fresco deve ser guardado na geladeira por até dez dias, mas é aconselhável consumi-lo em até cinco”, alerta Cristiane.
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