quinta-feira, 14 de agosto de 2014

DEPRESSÃO : 5 MITOS EM QUE MUITA GENTE ACREDITA.

kinopoisk.ru

A depressão sempre é motivo de muito debate. 
Especialmente agora, com a morte do grande ator 
Robin Williams, que aparentemente cometeu suicídio, o 
debate mundial a respeito dessa doença e seus 
sintomas ficou ainda mais em evidência. O eterno Patch 
Adams sofria com uma depressão profunda, e as 
especulações são de que ele tenha colocado um fim na 
própria vida justamente por conta da doença.

Mundialmente, segundo um estudo epidemiológico 
publicado na revista especializada BMC Medicine, 121 
milhões de pessoas estão deprimidas. Esse número é 
quase quatro vezes maior do que o de portadores de 
HIV (33 milhões). Já o Brasil lidera, entre os países em 
desenvolvimento, o ranking de prevalência da 
depressão: 18% da população que participou da 
pesquisa do Instituto de Psiquiatria da Universidade de 
São Paulo estava deprimida há pelo menos um ano.
É comum que aqueles que poderiam se beneficiar com 
um tratamento acabem não tendo acesso a ele, seja por 
falta de informação ou até por interpretar os sintomas 
de maneira errada. Que uma coisa fique bem clara 
desde já: depressão não é frescura!
Abaixo listamos cinco dos mitos mais comuns sobre a 
condição, para esclarecer de uma vez por todas quão 
grave é esse diagnóstico:

Mito 1: Depressão é sinônimo de tristeza

Muitos conhecidos do ator Robin Williams que foram 
entrevistados desde a sua morte falaram que eles nunca 
o viram infeliz, ainda que ele sofria de depressão 
profunda. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde 
Mental dos Estados Unidos, muitas das pessoas que 
sofrem de depressão sentem sim uma tristeza 
esmagadora, mas, em contrapartida, muitos outros não 
sentem qualquer emoção específica. A melhor 
descrição seria uma sensação de vazio e apatia. E uma 
vez que a ansiedade muitas vezes acompanha a 
depressão, muitos sentem um constante estado de 
tensão que persiste por nenhuma razão aparente.

Mito 2: A depressão é um sinal de 

fraqueza mental

Parte do estigma que envolve a depressão é que os 
outros vão encarar essa doença como um sinal de 
fraqueza. No entanto, nós não temos o costume de 
acusar ninguém que sofra de uma doença cardíaca, ou 
tenha câncer, por exemplo, que são doenças que afetam 
uma ampla gama de pessoas. A depressão também é 
uma doença e, mais especificamente falando, é um 
transtorno médico absolutamente complexo que tem 
dimensões biológicas, psicológicas e sociais. Dessa 
forma, as pessoas “fortes” também podem sofrer de 
depressão grave, e as consequências de não tratá-la 
são tão reais e trágicas como em qualquer outro caso 
de doença grave. Uma condição que afeta a química do 
cérebro e do sistema nervoso não é menos devastadora 
do que uma que afeta qualquer outra parte do corpo.

Mito 3: A depressão é sempre situacional

Embora a depressão muitas vezes apareça por conta de 
um fato pontual, como perda de um ente querido, 
divórcio, estresse no trabalho, etc, ela não precisa 
desse tipo de faísca para começar. A depressão 
normalmente é diagnosticada quando alguém sofre de 
episódios prolongados (de pelo menos duas semanas) 
de desesperança, vazio e letargia que não têm nenhuma 
causa aparente. Esses períodos podem se manifestar 
inexplicavelmente, mesmo quando os eventos da vida 
parecem geralmente positivos. Esta, inclusive, é outra 
razão de porque depressão e tristeza não são 
sinônimos.

Mito 4: Sintomas de depressão são todos 

mentais

Embora seja verdade que muitos sintomas de 
depressão são coisas que normalmente associamos 
com a “cabeça” (emoção, tensão, etc), a condição se 
manifesta com frequência em todo o corpo. Sintomas 
depressivos comuns incluem indigestão, dificuldade 
em respirar, aperto no peito e fadiga geral. Alguns 
pacientes também se queixam de dores musculares 
persistentes.

Mito 5: Se você é diagnosticado com 

depressão, você usará antidepressivos o 

resto de sua vida

A forte presença de comerciais de antidepressivos e 
insistência da mídia nesse assunto tem tido uma 
repercussão negativa. Muitas pessoas têm medo de 
serem colocadas em um antidepressivo, mesmo que 
possam se beneficiar de seus efeitos, porque acham 
que o medicamento pode viciar e gerar uma 
dependência.
A realidade é que nem todo mundo se beneficia com 
antidepressivos. Segundo algumas estimativas, cerca 
de 40% das pessoas que recebem prescrição para 
ingerir o medicamento não experimentam nenhum 
benefício. Afinal, cada um é cada um. Algumas pessoas 
reagem melhor a formas de psicoterapia, como a terapia 
cognitivo-comportamental, ou uma combinação de 
medicação e terapia. Mesmo alguém que obtém bons 
resultados a partir de um antidepressivo pode, com 
supervisão médica, eventualmente, reduzir essa 
medicação. Por isso é importante o acompanhamento 
médico. Só um profissional irá saber o que receitar e 
qual o melhor tratamento para cada caso.
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